História das bebidas

07-10-2011 12:42

Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano datam de aproximadamente 6000 a.C., sendo portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos factores responsáveis pela manutenção do hábito de beber ao longo do tempo.

Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como por exemplo o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas, que passaram a ser utilizadas na sua forma destilada. Nesta época, este tipo de bebida passou a ser considerado como um remédio para todas as doenças, pois "dissipavam as preocupações mais rapidamente do que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alívio mais eficiente da dor", surgindo então a palavra whisky (do gálico usquebaugh, que significa "água da vida").

Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano datam de aproximadamente 6000 a.C., sendo portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos factores responsáveis pela manutenção do hábito de beber ao longo do tempo.

Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como por exemplo o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas, que passaram a ser utilizadas na sua forma destilada. Nesta época, este tipo de bebida passou a ser considerado como um remédio para todas as doenças, pois "dissipavam as preocupações mais rapidamente do que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alívio mais eficiente da dor", surgindo então a palavra whisky (do gálico usquebaugh, que significa "água da vida").


Até 1600, época do grande Shakespeare, a água por si só não era saudável, pois era poluída e insalubre, por isto o vinho era consumido regularmente. Depois surgiram as bebidas destiladas, como as aguardentes, graças a pesquisas dos alquimistas árabes, sendo a Alemanha o primeiro país a adoptar a aguardente. A Alsácia começou a queimar seu excesso de vinho, criando o "brandy" (a palavra brandy provém do alemão Gebrandt Wein). O uso do tabaco da América Latina se difundiu bem como surgiram outras bebidas como a cerveja, fabricada inicialmente pelos holandeses. Da Escócia o whisky tornou-se popular no resto da Europa e a última contribuição para a Era das bebidas foi o gim, invenção holandesa.

Cerveja – Uma das mais antigas bebidas, é feita da fermentação de cereais e grãos. A mais consumida é a de cevada, mas também tem de trigo, milho, arroz, aveia, centeio e sorgo. Em 1700 A.C., o Código de Hamurabi condenava à morte quem produzisse cerveja de baixa qualidade.

Cachaça – Veio para o Brasil junto com a cana-de-açúcar e foi usada durante o século 18 para comprar escravos na África. Como se tornou mais popular que as bebidas portuguesas, a metrópole tentou várias vezes proibir seu consumo. Não adiantou, até hoje é o destilado mais consumido aqui.

Vodca - Destilações e filtragens da vodca buscam neutralizar o sabor dos cereais. No final do século 19, o comércio da bebida era monopólio do Estado russo, mas foi proibido em 1914, na Primeira Guerra. O mercado negro acabou forçando a liberação em 1924.


Uísque – A preocupação dos fabricantes é manter o sabor dos cereais destilados, envelhecendo a bebida em tonéis. A primeira notícia desse processo é de 1494, nos mosteiros da Escócia. Mas os irlandeses insistem que seu padroeiro, São Patrício, começou a produzir a bebida, no século 4.

Champanhe – Já no século 16, as uvas da região francesa de Champagne eram conhecidos. Mas foi só por volta de 1700 que foi descoberto que seus vinhos se tornavam espumantes quando passavam por um segundo processo de fermentação.

Gim- Surgiu na Holanda no século 17, quando o médico Franciscus de la Böe tentou inventar um remédio para os rins a partir da destilação de cereais e do zimbro. Depois das Guerras Anglo-Holandesas, os soldados ingleses levaram a bebida para seu país, onde ela levou a um elevado grau de alcoolismo no final do século 18.

Vinho - Provavelmente a mais antiga das bebidas. Para a cultura judaica, foi descoberto por Noé. As primeiras evidências de seu surgimento datam de 7000 a.C. Pode ser feito de várias outras frutas além da uva, mas ela foi provavelmente uma das primeiras a virar bebida, já que tem o fermento naturalmente ligado à sua casca.

Rum – É um parente bem próximo da cachaça, já que ambos são feitos da destilação da cana-de-açúcar. Em 1665, o rum começou a fazer parte da ração diária fornecida aos marinheiros ingleses. Na mesma época, surgiam os piratas, que eram em sua maioria marinheiros rebeldes, sem ninguém para controlar a quantidade de rum consumida.
Saquê - A mais forte das fermentadas, com graduação de até 20%. Na Segunda Guerra Mundial, devido à escassez de arroz, os produtores começaram a misturar álcool e produzir uma bebida de qualidade inferior. Pena, uma dose de saquê era a última coisa tomada pelos kamikazes antes de partir para a morte.